terça-feira, 25 de outubro de 2011

25 de Outubro... Parabéns à menina...

Era uma vez uma menina, que nasceu no dia 25 de Outubro de 1982.

Os pais da menina gostavam muito dela… Diz-se até que aquela era a menina dos olhos da família… Era a menina da mamã, do papá, do tio, dos avós, da prima mais velha, enfim…

O que é certo é que a menina ficou com algumas “marcas” da sua infância/adolescência.

De facto, nos primeiros anos da vida daquela menina, correu tudo bem e era tudo muito bonito: bebé sorridente, cheia de miminhos de toda a gente… A bebé foi crescendo e começou a ir para a escola… Continuou a crescer e passou para o ciclo, entrou na natação… Foi criando amizades, teve namoricos… E depois passou para o ensino secundário e a seguir para o ensino superior.
Até aqui, tudo normal, monótono, sem aparente agitação...
No decorrer desses anos, algumas marcas foram vincando a menina… Umas boas, outras nem por isso.

A menina ainda hoje tem saudades da bisavó Nazaré, que a acompanhou nos primeiros anos de escola e a ensinou a orientar-se nos autocarros. Aquela bisavó era uma grande companhia em todos os dias que a menina ficava em casa dos avós, quando vinha da piscina, ou saía da escola… Essa foi sem duvida uma marca bonita na vida desta menina. Elas conversavam, jogavam às cartas, punham creme nívea (aquele da embalagem de lata azul…) nas mãos uma da outra… A menina lembra-se tão bem do pão com tulicreme (que era mais tulicreme com pão) que a bisavó lhe preparava com tanto amor... Enfim, eram grandes amigas.

A menina ainda hoje se recorda com carinho das torradas da avó Lurdes, das papas de fruta com “biscoitos de cão”, das conversas sinceras que tinham… Das vezes que estavam as duas na cozinha e a menina tentava aprender a fazer comida e até dos bolos de água e farinha que a menina pedia à avó para fritar, ou mesmo das tardes em que só fazia bolinhas de sabão...

A menina recorda-se também tão bem das vezes que foi à praia com o avô Chico e com a avó Lurdes. A praia de Buarcos, na Figueira da Foz... Das vezes que brincava com o avô no mar, que ia às rochas, que via os barcos, cheios de peixe fresquinho, a serem puxados pelos bois. Foi com o avô Chico que a menina perdeu medo das ondas... Uma vez ele mergulhou-a numa onda grande, ela embrulhou-se e... adorou!

A menina também se recorda bem da quinta e da casa da aldeia da avó Nanda e do avô Augusto… Das vezes que penteou o avô Augusto e lhe fez penteados... Dos dias de férias lá passados, das brincadeiras com o irmão, das tardes no rio, das tardes a jogar à bola ou a aprender a andar de bicicleta… E até das vezes que ia para a terra com o avô e com a tia, correr, mexer na terra e aprender a semear batatas, bem como apanhá-las… E daqueles bolicaos e daquelas bolachas com chocolate que a avó Nanda tinha tanto gosto em dar-lhe…

A menina lembra-se das férias passadas no parque de campismo da figueira da foz, das brincadeiras com a prima que era como uma verdadeira irmã, das idas à piscina, da amizade forte que fez com uma rapariga a quem chamou "manita"...

A menina recorda-se da enorme cumplicidade que tinha com o irmão, dos segredos partilhados, das zangas que acabavam em mimos, das brincadeiras, da ajuda que lhe dava com tanto amor.

Talvez estas tenham sido as recordações mais fortes, mais positivas, de quando era pequena, mais jovem…

Mas, a menina também se lembra de outras coisas…

Da palmada na boca, que a fez sangrar nos lábios, que levou do pai por ter feito uma letra mal no livro da escola.

Daquela taça de natas do céu, que a menina deixou cair no chão depois de subir as escadas em casa da prima, que fazia anos, e o castigo que levou da mãe: a menina levou umas palmadas e ficou sem brincar a tarde toda (até irem embora). Ficou a um canto, a ver todos os outros meninos e meninas brincarem, correrem, saltarem e estarem a divertir-se, felizes…

Das vezes que ouviu e viu o avô bater na avó… Das vezes que se meteu no meio para evitar coisas más, coisas piores…

Das várias vezes que soube que o tio, de quem tanto gostava como pessoa, batia na sua mulher, nos seu filhos, na sua irmã… Das vezes em que ele, à semelhança do pai dele, se embriagava e se tornava declaradamente violento.

Das vezes em que a mãe a comparou com toda a gente e mais alguma, para dizer à menina que ela era a pior, que fazia tudo pior do que os outros e que os outros e as outras é que eram bons…

Das vezes em que, no fim das provas de natação, a mãe dizia à menina que ela era só uma “tapa-buracos”…

E tantas outras coisas… Como a traição de algumas pessoas mais chegadas...

A menina continuou a crescer…

Na escola era uma aluna média, mas de quem os professores gostavam e confiavam.

A menina era sociável, dava-se bem com os colegas e ajudava sempre toda a gente. Bastava ela notar que alguém estava mal, que ia logo ver o que se passava.

No entanto, a menina tinha um problema com a mãe… Às vezes mentia-lhe, de tanto medo que lhe ganhou… De tantas vezes ouvir que os outros é que eram bons porque tiravam notas mais altas, de tantas vezes sentir que a mãe gostava mais dos outros do que dela, a menina começou a esconder e às vezes a mentir sobre as notas da escola…

Infelizmente, à medida que a menina foi crescendo, as coisas não mudaram muito… A mãe sempre encontrava alguém melhor do que a menina. A mãe sempre que podia desanimava a menina e humilhava-a ainda mais depois de acontecer alguma coisa menos boa.

A menina foi escondendo até os seus sentimentos, com medo que a mãe ralhasse, ou batesse. Tudo tinha de ser como a mãe queria e a menina foi-se diminuindo a si própria a cada dia que passava…

Ninguém se apercebeu de tal coisa… Afinal a menina, andava sempre bem-disposta, pronta para tudo.

Foi catequista, fazia desporto federado… Trabalhava... Tinha bastante gente com quem se dava bem.

A menina continuou a crescer… E muito mais coisas haverá para dizer…

A menina teve um filho e ficou em casa da mãe com ele, pensando até que dali para a frente seriam só alegrias… Mas a menina enganou-se…

A menina foi mais uma vez colocada de parte e deixou de existir… A mãe da menina não a deixou educar o filho, não a deixou ter gostos, enfim… não a deixou ser mãe.

O tempo foi passando e mais mágoas foram ficando…

Hoje a menina tem 29 anos, vive com o namorado que tanto ama e com o filho, que é a pessoa mais importante da vida dela.
Mas vive também com um processo de tribunal “às costas”. A mãe da menina, a partir da data em que ela saiu de casa com o filho para ir viver com o namorado, nunca mais lhe deu paz. Queixas, processos, …
A menina sente que ficou sem mãe, sem irmão, enfim… sem as pessoas que existiam antes.
A menina, hoje mulher, continua com aquele sentimento de criança: para a mãe, todos os outros é que são bons menos a filha. A menina continuou a ser diminuída, pisada e humilhada em tantas tantas situações, pela própria mãe.
A menina, hoje mulher, sente que não tem mãe, sente que é odiada por toda aquela gente que dizia que “esta é a menina dos nossos olhos”.

A menina, hoje, não se recorda de uma frase em que sua mãe lhe dissesse o quanto gostava dela, ou em que a sua mãe lhe referisse as qualidades que tinha… Recorda-se sim, da pancada que levou, já bem crescida com 27 anos, do tio (daquele que foi referido logo no inicio, daquele de quem a menina tanto gostava) e das constantes discussões que a mãe tinha com ela.

A menina continua a lutar pela sua felicidade e irá continuar a lutar para fazer feliz o filho e o namorado.

A menina, hoje mulher, que foi vitima de si própria por não ter a força suficiente para não deixar que a espezinhassem, tem tido muitas pedras no seu caminho… Mas um dia há-de construir um castelo.

Muito mais haverá para contar, sobre os 29 anos passados desta menina… Que, no dia de hoje, teve uma confirmação: pelo menos a mãe e o irmão deixaram de considerar a existência da menina mulher...

Parabéns, menina, por mais um ano de vida.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Depressão: Acordar de um sonho mau

Não é fácil de entender nem de reconhecer. Dói. Dói mesmo muito. Tanto no doente como nos familiares, nos amigos ou nos que convivem com ele. Lidar com uma pessoa que sofre de depressão pode transformar-se num desafio difícil de alcançar. Mas o tratamento existe, a cura é possível e a vida pode voltar a sorrir. Tem coragem? Quer tentar? A depressão pode mesmo deixar de doer! Acredite!


Imagine que de um dia para o outro a sua vida muda... completamente. Depois de alguns avisos que ignorou ou que não assumiu como importantes. "É apenas cansaço", pensou. A rotina passa a ser outra, os seus gostos transformam-se, deixa de ter coragem para trabalhar, fica alheado do mundo, não dá atenção à família... Chega a um ponto em que só se sente bem num quarto escuro, deitado, sem ser interrompido. O mundo vai sendo cada vez mais seu e só seu. Um mundo que vai contra tudo o que sempre considerou como certo. Imagine que nem vontade tem de abandonar o pijama e muito menos de tomar banho ou de fazer a sua higiene diária.


É difícil, não é? Se lhe parece um cenário completamente hipotético e impossível, basta ler as seguintes linhas para perceber que é bem mais real do que parece. Mesmo que alguns a considerem a "doença da moda", ainda que para muitos o consumo de antidepressivos esteja em claro crescimento por falta de conhecimento de alguns profissionais de saúde, ou que para outros seja impossível pensar sequer na hipótese de virem a passar por uma vida diferente dentro da sua própria vida, em que uma nada se assemelha à anterior...


Isabel conta na primeira pessoa um historial de anos de depressão. "No início, não sabemos o que temos. É muito complicado", começa por contar Isabel. Sofre de depressão há já vários anos. Mas não é uma depressão qualquer. É uma doença que não tem uma forte condicionante que a motive (perda de um familiar, perda de emprego, solidão ou diagnóstico de alguma doença, para citar alguns exemplos) e que, "à partida, tem uma componente hereditária associada, uma vez que a minha mãe também sofria de depressão", esclarece. Isabel confessa que não se sentia mal fisicamente. Sentia apenas algum cansaço que a levou a consultar o seu "médico de família". Passou a não ter força, perdeu o apetite e não conseguia dormir. Posteriormente e sem qualquer motivo que o justificasse, "sentia uma grande tristeza e um enorme desânimo".


Isabel, ao contrário de muitas pessoas com doenças mentais, procurou de imediato ajuda. Acabou por ser consultada por um psiquiatra que lhe receitou antidepressivos. Aceitou a terapêutica por ter vivido de perto o problema da mãe e conhecer bem a doença. "Após começar a ser medicada, demorei cerca de três meses para conseguir sair da depressão. Não tinha vontade de fazer nada, nem sequer consigo ler, que é algo que gosto de fazer nos tempos livres." Isabel vê-se, de um momento para o outro, confinada à cama e por vezes com a televisão ligada, que permanece acesa, com som ligado, mas não consegue captar a sua atenção. "Só me sinto bem deitada, sem que ninguém me diga nada ou me leve para algum lado. Qualquer esforço físico extra, como tomar banho, torna-se uma tarefa árdua e difícil de concretizar", confessa.


O marido e os filhos sempre acompanharam as suas depressões. Isabel até se consegue colocar no lado dos familiares e pensar no que sentem perante a sua doença, mas fica tão cansada que, pura e simplesmente, não reage.


A depressão que chega mas que também passa.


Isabel hoje está bem mas amanhã pode estar deprimida. A doença "vaivém", como ela própria a denomina. "A depressão demora a passar, mas passa... No entanto, continuo a tomar medicação como forma de prevenção e todas as manhãs tomo mais um anti-depressivo", diz-nos. Isabel é um exemplo de que a adesão à terapêutica é uma óptima aliada para evitar novas crises. Além disso, confessa que não tem efeitos secundários com a medicação e que mantém sempre um acompanhamento psiquiátrico.


Trabalhar torna-se impensável. As baixas psiquiátricas sucedem-se e Isabel confessa que, "se vivesse sozinha, nem conseguiria alimentar-me". Quando está deprimida, sente-se vazia. "É como um balão cheio de ar que alguém pica e que começa a esvaziar." Por outro lado, confessa que "acordar da depressão é muito bom porque anteriormente parece que estive morta" e sente que renasceu. E, de facto, a vida parece voltar a fazer sentido. Isabel volta a ir ao cinema, a passear, a fazer tudo aquilo que lhe dá prazer.


Ninguém encontra explicação porque Isabel, de um momento para o outro, se sente assim. Sem forças. Impotente. Sem reacção. "Gostava de não ter esta doença", diz-nos. Ainda assim, assume-se como uma mulher positiva que gosta de viver o dia-a-dia e a quem não se esperaria um diagnóstico depressivo. "Assumo a minha doença sem problema e quando estou em fase de recuperação quero fazer muitas coisas ao mesmo tempo." Depois da fase em que esteve meio "adormecida", Isabel ganha energia e quer aproveitar todos os minutos... Sem esperas.


Para quem sofre do mesmo problema, aconselha a procura de ajuda especializada. "Devem ir ao médico, tomar a medicação e ter esperança, porque esta doença tem tratamento. Ainda assim, não ignorem a continuidade de acompanhamento especializado depois de recuperarem", conclui.


Como se manifesta?
Esta doença manifesta-se de várias formas. "As pessoas podem ter um único episódio de depressão ao longo da vida (geralmente posterior a um acontecimento de vida negativo) ou podem ter vários episódios com períodos variáveis em que não têm sintomas", esclarece a Prof.ª Doutora Maria Luísa Figueira, psiquiatra. Há ainda pessoas que adoecem muito cedo com um quadro depressivo ligeiro, em geral já durante a adolescência ou início da idade adulta, mas que se mantém crónico e só melhora com tratamento. "Este estado depressivo, sendo crónico, se não for tratado acompanha a pessoa ao longo da vida, fazendo quase parte da sua maneira de ser."


Desta forma, a doença causa sofrimento constante e perturba a vida social, a capacidade de estudo ou de trabalho, o que acaba por ser dramático. As depressões podem ser ligeiras, moderadas ou graves, consoante o seu grau de gravidade.


Actualmente, esta doença "é uma das causas mais importantes de incapacidade laboral e pessoal. Responsável por parte do absentismo e uma das causas mais importantes de reforma antecipada em Portugal, sobretudo em mulheres, produz um marcado sofrimento pessoal e que provoca dificuldades de memória e de concentração", explica Maria Luísa Figueira.


O que acontece é que, muitas vezes, as pessoas deprimidas têm de ficar de baixa para tratamento durante um longo período porque não conseguem dar resposta adequada às tarefas e exigências profissionais, sentindo-se culpabilizadas por não darem rendimento. "Se trabalham em casa podem sentir falta de energia para as tarefas domésticas, tendo dificuldade em levantar-se de manhã. Podem ter perda de apetite e emagrecerem, ou, pelo contrário, sentir muito apetite e comerem sem controlo, levando a um aumento de peso." À medida que a doença evolui, se não há uma remissão completa dos sintomas, as pessoas podem manter algum grau de incapacidade e, dependendo da sua actividade laboral, podem ter de ser objecto de uma reforma antecipada. "Apesar disso, uma percentagem significativa de pessoas com depressão melhora e pode retomar a sua vida normal desde que os tratamentos sejam feitos precocemente e sejam adequados", esclarece a psiquiatra.


Mas não é só neste sentido que os factores económicos influenciam a depressão. "Nas situações de catástrofe o sentimento mais dominante é o medo e a ansiedade. A desesperança e o desânimo colectivos manifestam-se principalmente nas situações de crise económica, nas quais o bem-estar, a sobrevivência e o estilo de vida das pessoas são ameaçados", refere a psiquiatra.


Diagnosticar para bem tratar...


O diagnóstico é sempre feito pelo relato das experiências subjectivas do doente e pelos sintomas descritos (emocionais e físicos). "Aspectos como o comportamento observável (fisionomia, comportamento geral) também contribuem para o diagnóstico. Não há exames complementares de diagnóstico que nos possam ajudar no diagnóstico. Este é um diagnóstico meramente clínico", refere Maria Luísa Figueira.


E se a designação da doença que uma pessoa tem é de extrema relevância, o tratamento adequado assume clara importância. Os tratamentos dividem-se em farmacológicos e psicológicos:
- "A psicoterapia (individual ou de grupo) tem sido utilizada com eficácia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental em depressões ligeiras a moderadas. No entanto, é mais eficaz se associada a antidepressivos. Estes fármacos são a primeira escolha num tratamento antidepressivo e têm uma eficácia demonstrada através de ensaios em que foram envolvidas muitas centenas de doentes", assinala a psiquiatra.

- "Hoje dispomos de uma variedade importante destes fármacos, mais seguros dos que existiam no passado e com eficácia semelhante", esclarece a especialista. "No entanto, é preciso anotar que nem todos os doentes respondem da mesma maneira aos antidepressivos, e por isso temos de dispor de uma variedade de moléculas anti-depressivas com acções diversificadas nos neurotransmissores do Sistema Nervoso Central e muitas vezes tem de se fazer mais do que uma tentativa com fármacos de grupos diferentes para obter resultados", explica Maria Luísa Figueira. Muitas vezes, tal como acontece na hipertensão, não é o primeiro fármaco a resultar e procura-se um que se adeqúe às necessidades de cada organismo e de cada pessoa. "O médico deve explicar a doença, os sintomas e esclarecer o plano de tratamento. O doente ficará assim mais apoiado e tem mais probabilidades de obter uma remissão dos sintomas", conclui.


Conselho do mês, por Maria Luísa Figueira:
"Sempre que haja um estado de humor depressivo e de tristeza que perturbe as relações interpessoais, a vida social, a capacidade de trabalho e que altere o gosto pela vida e pelas actividades habituais, não hesite em procurar ajuda especializada o mais precocemente possível. O tempo de duração de depressão não tratada é um factor que piora a evolução e prognóstico, podendo levar a um arrastamento dos sintomas e à cronicidade."


Esteja atento aos sintomas típicos da depressão:
- Estado de tristeza intensa;
- Desânimo;
- Desesperança;
- Pessimismo;
- Fadiga emocional e física;
- Perda do gosto pela vida e pelas actividades habituais;
- Dificuldades de concentração e de memória e, ainda, um conjunto de sintomas sentidos corporalmente ou fisicamente;
- Os sintomas físicos mais frequentes na depressão, que até podem ser dominantes, são principalmente as dores lombares, as dores de cabeça, uma sensação de peso nas pernas, sintomas gastrointestinais e fadiga.


Falsos mitos, por Luís Câmara Pestana, psiquiatra do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria:
- "Os medicamentos vão causar-me habituação";
- "Os medicamentos vão interferir com a concentração e a memória";
- "Os medicamentos irão causar-me sedação excessiva";
- "O acompanhamento psiquiátrico será por tempo indeterminado."

"A depressão dói. Mas pode deixar de doer"